Liberdade de imprensa é uma das pedras fundadoras da democracia, diz Dilma


A presidente Dilma Rousseff defendeu a liberdade de imprensa ao dar posse nesta terça-feira, 31, ao novo ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Edinho Silva. Dilma destacou em seu discurso que, desde que assumiu o governo em 2011, a Secom atuou de acordo com princípios e conceitos de liberdade de imprensa. “A liberdade de imprensa é uma das pedras fundadoras da democracia”, afirmou a presidente, lembrando ainda que a liberdade de expressão é a grande conquista do processo de redemocratização do País. “A liberdade de expressão e liberdade de imprensa são, sobretudo, o exercício do direito de ter opiniões, de criticar e apoiar. O direito de ter oposições e o direito de externá-las sem consequências e repressão”, completou a presidente. Ela disse ainda que é liberdade também poder ir às ruas protestar. “No Brasil, temos que saber conviver com isso. Quem como eu e todos da minha geração viveram sob ditadura sabem o imenso valor da liberdade de expressão e liberdade de imprensa.” Dilma enfatizou que o governo está comprometido com o direito de manifestação e disse ser contrária à censura. “Reitero que não temos e não teremos, sob nenhuma hipótese, nenhuma circunstância, qualquer ação no sentido de coibir e impedir a livre manifestação das pessoas”, disse. Segundo a presidente, em suas práticas, a Secom respeitará sempre o direito à liberdade de todos se expressarem, o direito à informação e ao conhecimento. “A Secom adotará o mais rigoroso cuidado quanto à publicidade oficial”, acrescentou. Ao final do seu breve discurso, Dilma ainda enfatizou que é preciso explicar à população o momento pelo qual o País está passando. “Temos a obrigação de explicar ao povo que passamos por uma conjuntura que exige o maior rigor nos gastos públicos”, lembrando que ajustes estão sendo feitos para o País voltar a crescer de forma mais breve possível. “Devemos sempre prestar contas à população e, acima de tudo, zelar pela nossa democracia”, concluiu.