Vereador propõe apuração de irregularidades nas últimas reformas da Câmara de Vereadores de Ilhéus

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O vereador Cosme Araújo (PDT), apresenta nesta 3ª feira, dia 31 de março, Requerimento na Câmara de Ilhéus exigindo como determina a Lei Orgânica Municipal, apuração de possíveis irregularidades nas últimas reformas da Casa, desde a gestão dos ex-presidentes antecessores, Jailson Nascimento, Dinho Gás, Josevaldo Machado e do atual, Tarcísio Paixão.
Conforme documentação já averiguada pelo gabinete do vereador, no que se refere a construção do 2º piso do prédio, em 2009, o vereador Cosme Araújo  apurou ter encontrado problemas, dentre eles o custo altíssimo do contrato do serviço e o péssimo trabalho executado, principalmente no tocante ao telhado.
No requerimento, consta que o atual presidente tem a obrigação de disponibilizar toda a documentação de cada reforma, processo licitatório, custos e notas foscais emitidas em cada reforma. “Este requerimento tem como meta elucidar evidências de superfaturamento nos preços dos serviços contratados, uma vez que são superiores ao verificado junto ao Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, como buscar junto a Receita Federal cópias dos contratos sociais destas empresas e verificar a relação das mesmas com parlamentares, como se noticiou da última reforma de 2013”, disse o propositor.
O vereador Cosme Araújo afirma que é preciso as apurações, já que nada justifica reformas anuais, onerando o parlamento/município com custos altíssimos, muitas vezes desnecessários. “Se provado qualquer irregularidade, encaminharemos pedido de abertura de CPI para punir os responsáveis e/ou processos criminais a aqueles irresponsáveis que desonestamente criaram/criam despesas superfaturadas para enriquecimento ilícito” adverte Araújo.
O mais grave destes fatos acima aventados é que, além das suspeitas das armações nos “custos”, ainda, pra variar, o Poder está sem seu espaço físico para as sessões ordinárias.  Isto depõe contra a finalidade da importância do Poder Legislativo municipal. Onde andam os fiscais da Lei?