Toffoli sobre voto impresso: 'Daremos um passo atrás'




Presidente do TSE, ministro Dias Toffoli criticou a derrubada do veto presidencial à medida que propunha a impressão dos votos durante as eleições; ele afirmou que isso não será possível já no pleito de 2016; "A concepção da urna eletrônica foi acabar com a intervenção humana. A intervenção humana não deixa rastros. A intervenção tecnológica deixa rastro e é possível de ser auditado", destacou; a estimativa é que a impressão custe R$ 1,8 bilhão

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, criticou a derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff, pelo Congresso, na noite desta quarta-feira, à medida que propunha a impressão dos votos durante as eleições.

Ele afirmou que isso não será possível já no pleito de 2016 e definiu a medida como "um passo atrás na cultura política brasileira". A estimativa é que a impressão custe R$ 1,8 bilhão.

"A concepção da urna eletrônica foi acabar com a intervenção humana. A intervenção humana não deixa rastros. A intervenção tecnológica deixa rastro e é possível de ser auditado", destacou.