DEPOIMENTO INDICA PROPINA NA PETROBRAS DESDE 1988




Ronaldo Ramos, ex-integrante de comissões de licitações para ampliação da Refinaria de Paulínia (Replan) indicou que as suspeitas de sobrepreço em obras da estatal datam da década de 80; “Isso é mais velho que o ‘vento sul’”, disse; ele foi ouvido como testemunha, após declarações da ex-executiva de abastecimento Venina Velosa da Fonseca

Uma testemunha ouvida pela Polícia Federal nas investigações dos desvios da Petrobras indicou que os casos de propina remontam ao fim da década de 80.

“Eu comecei a trabalhar mais com licitações a partir de 1988. E isso de sobrepreço já era conhecido. Isso é mais velho que o ‘vento sul’”, disse Ronaldo Ramos, ex-integrante de comissões de licitações para ampliação da Refinaria de Paulínia (Replan), em entrevista ao site do Valor.

Ele foi ouvido como testemunha, após declarações da ex-executiva de abastecimento Venina Velosa da Fonseca. Segundo Ramos, até os anos 90, eram comuns embates de preços entre a Petrobras e o TCU: “Tive a oportunidade de ver que os valores (dos contratos) estavam muito acima da média de mercado” (leia mais). Do Valor.